Rocinha um bairro do Rio de Janeiro

Rocinha um bairro do Rio de Janeiro a Comunidade é a maior favela do Brasil contando com cerca de 56.000  habitantes, embora algumas fontes afirmem que há bem mais.

Com o intuito de regular o seu crescimento desordenado, a prefeitura da cidade implantou em 2001 um projecto urbanístico, designado Eco-limites, que delimitou a zona onde é permitida a construção com estacas de ferro unidas por cabos.

Actualmente a Rocinha continua com forte crescimento devido ao forte influxo de migrantes de outros estados, tradicionalmente das Regiões Nordeste e Norte do Brasil mas cada vez mais do interior do estado um exemplo desses estados é o Ceará .

Atualmente conta com um grande aparato comercial instalado na própria favela, como redes de Fast-food, Lan Houses, bancos e empresas que levam os turistas para um tour pela favela.

A favela, que atualmente possui status de bairro, está localizada entre os bairros da Gávea e São Conrado que fica perto do shopping , dois dos bairros com IPTU mais alto do Rio de Janeiro.

A proximidade entre as residências de classe alta desses dois bairros com a Rocinha cria um profundo contraste urbano na paisagem da região.

Vale destacar o Largo do Boiadeiro, feira dominical com produtos Nordestinos na beira do asfalto e a bem sucedida ação do banco popular que empresta dinheiro de ONGs em baixas quantias (até mil reais) a pequenos comerciantes e ambulantes, com uma baixíssima taxa de inadimplência.

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Um pouco de Historia da Rocinha um bairro do Rio de Janeiro

A comunidade também conta com 4 linhas de ônibus, cooperativas de vans, serviços de moto-táxi, um posto de saúde, uma agência dos correios, duas agencias bancárias, serviços de internet, TV a cabo, rádios comunitárias, uma casa de show, três escolas públicas e várias creches comunitárias.

A comunidade da Rocinha celebra aproximadamente 80 anos de mudanças, lutas e conquistas.Teve origem no final da década de 20 era uma enorme fazenda de café, inicialmente foi povoada por imigrantes portugueses e espanhóis.

A forma de subsistência se dava com o cultivo de hortaliças que ofereciam às pessoas que percorriam a Estrada da Gávea, como alimentos oriundos de suas rocinhas. Daí o nome da maior favela do Brasil

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As terras foram divididas em grandes glebas para consumo agrícola, a maior parte delas pertenciam a Cia. portuguesa Cássio Guidon, a bairro Barcelos a Cia. Cristo Redentor e o laboriaux pertencia a uma Cia. Francesa.

Em 1938 a Estrada da Gávea foi asfaltada, local onde ocorria o “circuito da baratinha”. Contudo, acelerou-se o processo de ocupação por pessoas que acreditavam ser as terras públicas.

A partir dos anos 50 houve um aumento de migração de nordestinos ao rio – principalmente direcionados para a Rocinha – e em 1960 e 1970 houve o segundo surto de expansão, pois o projeto para construção dos túneis Rebouças e Dois Irmãos para melhorar a integração da cidade, ofertou para a população opções de emprego.

Nas décadas de 50 e 60 se iniciou então as grandes modificações na arquitetura, nos hábitos de vida e nas relações socias desta população predominantemente nordestina.

O descaso do governo com a comunidade, a falta de infra-estrutura, isto é, construção de barracos de papelão, degradação da floresta, crescimento desordenado, distribuição de água através de bicas entre outros problemas, provocou grande indignação, reivindicações e abaixo-assinados.

Sobretudo a população se organizou e muitas lutas se iniciaram e fizeram parte das conquistas desta comunidade.

E foi a partir da década de 70 que a comunidade obteve os primeiros progressos, resultado das reivindicações ao poder público, como a implantação de creches (a veterana foi ASPA), escolas, jornal local, passarela, canalização de valas, agência de correios, região administrativa…

Já o posto de saúde foi criado em 1982 com muitos esforços dos moradores, através da iniciativa do padre local que ofertou à comunidade um presente de natal. Então os moradores se mobilizaram para promover a canalização do valão e por conseguinte, criou-se o posto de saúde.

Neste processo, algumas famílias que habitavam o valão foram deslocadas para o laboriaux,no qual havia 75 casas construídas pela prefeitura, sendo que 2 destas foram fundidas e criada a creche Yacira Frasão.

DE FAVELA PARA ROCINHA UM BAIRRO DO RIO DE JANEIRO

Mais importante a partir de  junho de 1996, a Rocinha é considerada pela Prefeitura do Rio como mais um dos bairros da cidade.

Portanto de acordo com o IplanRio (órgão de planejamento ligado à Secretaria Municipal de Urbanismo), o bairro tem uma área de 1,39 milhão de metros quadrados, onde vivem pouco mais de 45 mil pessoas (dados de 1996).
Antes de mais nada até hoje muita gente ainda acha que somos uma favela, mas temos até nossa própria região administrativa, diz a empresária Valquíria Dias, dona do jornal “Correio Zona Sul”.
Por isso a Rocinha não quer mais ser conhecida como favela. Seus argumentos: a região, em São Conrado (zona sul do Rio), tem comércio desenvolvido, casas valorizadas e até grifes que fazem parte da moda alternativa carioca.
A área tem hoje mais de mil estabelecimentos comerciais registrados em uma associação comercial própria -entre eles, duas agências bancárias, nove restaurantes, um jornal e duas estações de rádio e muitos negócios e oportunidades para desenvolver seu próprio comercio ou emprendimento.



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