HISTORIA DO PÃO DE AÇUCAR NO RIO DE JANEIRO
Idealizado em 1908 pelo
engenheiro brasileiro Augusto Ferreira Ramos e inaugurado no dia 27 de
outubro de 1912, o bondinho do Pão de Açúcar fez 90 anos em 2002. Primeiro
teleférico instalado no Brasil é um dos mais importantes ícones do
turismo carioca, tornando-se uma das principais marcas registradas da
cidade do Rio de Janeiro.
Nos meses de dezembro,
janeiro, fevereiro e julho – de alta temporada – a freqüência diária chega
a três mil pessoas. Nestas nove décadas de funcionamento, o bondinho
recebeu a visita de turistas de todos os cantos do mundo. Figuras ilustres
como o cientista Albert Einstein e o ex-presidente dos Estados Unidos John
Kennedy já passaram pelo bondinho do Pão de Açúcar, além dos muitos
artistas que se apresentaram no Morro da Urca, principalmente na década de
80. Em 1977, o equilibrista americano Steven McPeak caminhou sobre o cabo
do teleférico, entre o Morro da Urca e o Pão de Açúcar, segurando uma vara
metálica como contrapeso. Uma seqüência do filme "007 Contra o Foguete da
Morte", com Roger Moore como James Bond, filmada em 1979, ajudou a
promover a cidade e o país no exterior. Em 1990, uma homenagem ao piloto
Ayrton Senna expôs no Morro da Urca um carro de Fórmula 1. E, mais
recentemente, em 2004,a Tocha Olímpica dos Jogos Olímpicos de Atenas e em
2007 a Tocha Olímpica dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro visitaram
o Pão de Açúcar.
O Bondinho do Pão de
Açúcar é um teleférico localizado na cidade do Rio de Janeiro, no Pão de
Açúcar, sendo uma das atrações turísticas da capital fluminense,
inaugurado em 27 de outubro de 1912. A vista da Baía da Guanabara,
considerada uma das paisagens mais belas do mundo, era o atrativo que
levava curiosos e alpinistas a escalar o Pão de Açúcar, já em fins do
século XIX.
Segurança
considerado um dos mais seguros do mundo pelas entidades internacionais de
teleféricos de passageiros, há 90 anos o bondinho do Pão de Açúcar circula
sem ter registrado nenhum acidente com vítimas. As atuais linhas são
dotadas de dispositivos de segurança, com alarme em todos os pontos.
Diariamente pela manhã, antes de receber os primeiros turistas, os
bondinhos saem numa viagem de vistoria. O percurso é todo programado e
controlado por equipamento eletrônico, que verifica 47 itens de segurança.
O complexo turístico é
formado por três estações – a da Praia Vermelha, Morro da Urca e Pão de
Açúcar – interligadas por quatro bondinhos – dois no trecho Praia
Vermelha/Morro da Urca e dois no trecho Morro da Urca/Pão de Açúcar. O
Morro da Urca tem 220m de altura e o do Pão de Açúcar, 396m. Vegetação
rara Cercado por uma vegetação característica do clima tropical, com
resquícios de Mata Atlântica, possui espécies nativas que em outros pontos
da vegetação litorânea brasileira já foram extintas, e também raras
espécies vegetais, como a orquídea “laelia lobata”, que só floresce em
dois locais no planeta: no morro do Pão de Açúcar e na Pedra da Gávea,
ambos no Rio de Janeiro.
Montanha brasileira com o
maior número de vias de escaladas (até 1997 existiam 38), o Pão de Açúcar
recebe diariamente centenas de alpinistas, montanhistas e ecologistas
brasileiros e estrangeiros. Pólo Cultural Além de marco turístico e
ecológico da cidade do Rio de Janeiro, o complexo também foi um importante
pólo cultural. Na década de 70, passou a abrigar no anfiteatro do Morro da
Urca – chamado “Concha Verde” – shows musicais que lançaram grandes
talentos da música brasileira, numa programação que chegou a reunir 50 mil
pessoas por ano.
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Atualmente, o anfiteatro
recebe exposições de artes, conferências de empresas, coquetéis de
lançamento de produtos, jantares e festas. Desafio à engenharia A história
do bondinho está diretamente ligada ao desenvolvimento da cidade: seu
idealizador, Augusto Ferreira Ramos, imaginou um caminho aéreo até o Pão
de Açúcar ao participar, em 1908, de uma exposição na Praia Vermelha em
comemoração ao centenário da abertura dos portos às nações amigas. Com um
capital inicial de 360 contos de réis, foi fundada então a Companhia
Caminho Aéreo Pão de Açúcar e, em 1910, foi iniciada a construção do
primeiro teleférico brasileiro.
Na obra trabalharam
brasileiros e portugueses com equipamentos e materiais alemães, que foram
transportados para o alto dos dois morros por centenas de operários
realizando perigosas escaladas, numa ousada operação para a engenharia da
época”, destaca Maria Ercília Leite de Castro, diretora geral da empresa.
O trecho inicial, entre a Praia Vermelha e o Morro da Urca, numa extensão
de 575m, foi inaugurado em 27 de outubro de 1912, quando 577 pessoas
subiram ao morro da Urca no bondinho de madeira, com capacidade para 24
pessoas. No ano seguinte, em 18 de janeiro de 1913, foi inaugurado o
trecho morro da Urca/Pão de Açúcar, com extensão de 750m. Em maio de 1969,
já sob a administração do engenheiro Cristóvão Leite de Castro, a
Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar, através de contrato assinado com o
Governo da Guanabara, teria que duplicar a linha aérea, que passaria a ser
servida por dois bondinhos. A empresa resolveu, então, instalar novo e
moderno teleférico, com quatro carros, cada um com capacidade para 75
pessoas. A obra, orçada em US$ 2 milhões, exigiu o desmonte de três
grandes blocos de pedra do alto do Pão de Açúcar, pesando mil toneladas, e
durou dois anos para ser concluída. No dia 29 de outubro de 1972 os atuais
bondinhos começaram a funcionar. Troca de cabos Para a Companhia Caminho
Aéreo Pão de Açúcar, as comemorações pelos 70 anos do teleférico começaram
em 14 de junho de 2002, quando o complexo turístico reabriu ao público,
depois de 75 dias fechado para a troca dos oito cabos de sustentação dos
quatro bondinhos, em atendimento às recomendações internacionais de
substitui-los a cada 30 anos. O investimento da empresa nesta obra foi de
US$ 852 mil. Também foram feitas melhorias para prestar atendimento ao
turista com mais qualidade: os bondinhos ganharam novos vidros e piso
antiderrapante; as estações receberam nova iluminação, novo mobiliário e
tratamento paisagístico. Também as lojas foram remodeladas, apresentando
com qualidade os produtos oferecidos aos visitantes.
O Morro do Pão de Açucar
O morro do Pão de Açúcar é uma montanha sem
vegetação em sua quase totalidade, sendo um bloco único de granito que
sofreu alterações por pressão e temperatura, emergindo com o choque entre
os continentes sul-americano e africano. Possui mais de 600 milhões de
anos e 395 metros de altura. É circundado por um resquício de mata
Atlântica. É um dos principais pontos turísticos da cidade do Rio de
Janeiro, no Brasil. Há várias versões sobre a origem do nome.
Uma das mais conhecidas indica os
portugueses como responsáveis. Durante o apogeu do cultivo da
cana-de-açúcar no Brasil, após a cana ser espremida e o caldo fervido e
apurado, os blocos de açúcar eram colocados em uma forma de barro cônica
(para transportá-los para a Europa), denominada "pão de açúcar". A
semelhança do penhasco carioca com aquela forma de barro teria originado o
nome.
O Pão de Açúcar, por sua forma de ogiva, pela localização privilegiada, pela presença na história da cidade, pelo original acesso ao seu cume, é um marco natural, histórico e turístico da cidade do Rio de Janeiro.
Marco natural, porque o pico do Pão de Açúcar está na entrada da Baía de Guanabara, sendo referência visual para os navegadores que, do mar ou do ar, o procuram por estar localizado na periferia da cidade.
Marco histórico, porque aos seus pés, Estácio de Sá, em 1º de março de 1565, fundou a Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Estácio de Sá chegou ao Rio de Janeiro em 28 de fevereiro de 1565 e no dia 1º de março lançou os fundamentos da cidade, entre os morros Cara de Cão e Pão de Açúcar, por ser local de mais fácil defesa. O local permitia, não só a observação de qualquer movimento de entrada e saída de embarcações da baía, como facultava a visão interna de todos os possíveis invasores.
Marco turístico, porque a inauguração do teleférico do Pão de Açúcar em 1912, projetou o nome do Brasil no exterior. O teleférico do Pão de Açúcar foi o primeiro instalado no Brasil e o terceiro no mundo, aumentando o desenvolvimento do turismo nacional. Não é sem razão que é chamado de a Jóia Turística da Cidade Maravilhosa.
O
Pão de Açúcar é a montanha brasileira que tem o maior número de vias de
escaladas (cerca de 60 vias). Enquanto os bondinhos sobem e descem
centenas de vezes, os alpinistas preferem chegar ao Pão de Açúcar por outros
caminhos e seu próprio risco.
Bondinho do Pão de
Açúcar
Hoje, a visão dos bondinhos, no seu constante vaivém, está incorporada à paisagem carioca. Construído, operado e mantido pela Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar, o complexo turístico Pão de Açúcar foi criado para o divertimento de milhares de pessoas num local privilegiado pela b
Duração da viagem:
Praia Vermelha/Morro da Urca: 3 minutos
Morro da Urca/Pão de Açúcar: 3 minutos
Altura dos morros:
Morro da Urca: 220 metros
Pão de Açúcar: 396 metros
Distância entre as estações:
Praia Vermelha/Morro da Urca: 528 metros
Morro da Urca/Pão de Açúcar: 735 metros
Dados dos bondinhos:
Capacidade: 75 pessoas
Capacidade média por hora: 1360 pessoas
Velocidade no primeiro trecho: até 6 metros por segundo
Velocidade no segundo trecho: até 10 metros por segundo
Tempo médio de percurso: 3 minutos
Como chegar:
Ônibus:
Do Centro, 107
De Copacabana, 511
Do Jardim Botânico, 512
Fonte: Cia. Caminho Aéreo Pão de Açúcar, Rio de Janeiro - Brasil.
O complexo do Pão de Açúcar,
localizado no bairro da Urca e composto pelo morro do Pão de Açúcar (que dá
nome ao complexo), morro da Urca e morro da Babilônia, é, juntamente com a
estátua do Cristo Redentor, o maior cartão postal da cidade do Rio de
Janeiro e um dos mais famosos do Brasil.
Localização e Acessos
O acesso ao Pão de Açúcar é
na Avenida Pasteur Nº 520 no bairro da Urca. Desde o centro ou desde a zona
sul pode-se chegar de ônibus na estação. Inclusive o ônibus Turístico City
Rio, linha azul e laranja – tem ponto na praça General Tibúrcio, em frente a
estação. Uma opção é descer na Enseada de Botafogo e dali caminhar
contornando a Baía e conhecer o Iate Clube do Rio de Janeiro e vários
edifícios tradicionais. Este trajeto demora aproximadamente meia hora.
O Pão de Açúcar está
localizado numa pequena península e nela se situam os morros: Urca de 220
mt. e Pão de Açúcar de 575 mt. A entrada é em frente à praça. Na Estação do
Teleférico compram-se os ingressos. O preço é de aproximadamente U$ 8 por
pessoa.
A Estação conta com
lojas de souvenirs, sanitários, centro de informações, telas e fotos da
história do bondinho. O serviço funciona de 8:00 hs às 22:00 hs e saídas
cada 30 minutos. A primeira linha chega no Morro da Urca. Desde o início da
viagem a excitação é tamanha devido às paredes de vidro que o bondinho tem,
o que permite ter ótimas vistas da praia Vermelha e o mar. A plataforma é
bem ampla conta com lanchonetes, um restaurante, bares, várias lojas e
sanitários e com trilhas no meio da vegetação e mirantes naturais onde as
vistas são de quase 360 graus, nas quais o panôrama é lindo.
Também pode-se passear de
helicóptero tanto de dia como de noite, com diferentes percursos. É uma boa
opção e a experiência é incrível. A segunda linha chega ao Pão de Açúcar. A
vista é maravilhosa de 360 graus e ao descer é melhor ainda. Há um trilha
que contorna a cima do Morro com muita vegetação e vistas ao mar. O regresso
em subida faz perder o fôlego, vale a pena o esforço. Esta plataforma conta
com os mesmos serviços que a outra, porém sem restaurante. Os preços são
moderados. No regresso é possível descansar e beber alguma coisa na Praia
Vermelha ou percorrer por meia hora a trilha Cláudio Coutinho, que começa no
lado norte da praia, habilitada de 6 hs às 9hs. Outra boa opção é visitar o
Pão de Açúcar pela tarde e presenciar desde o alto o pôr do sol e o Rio de
Janeiro à noite, com todo o esplendor da cidade iluminada. Informação de
contato local No voucher de confirmação serão incluídos os dados de contato
do Operador e da InterHabit no destino. O passeio em serviço regular é
compartilhado com outros passageiros e tem saídas em horários determinados.
O ônibus faz o percursso de acordo com a localização de cada hotel
(recomendamos consultar se o hotel encontra-se dentro da área de cobertura
do serviço). Dependendo da lozalização do hotel, o tempo de percursso poderá
ser mais extenso. O passeio em serviço privativo é exclusivo para o
passageiro que o contrata. Os horários são definidos pelo próprio
passageiro, de acordo com suas necessidades.
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