Nova linha do metrô de Ipanema a Barra da Tijuca

metro4

Chegou a Linha 4 do Metrô, que liga a Barra da Tijuca à Ipanema, foi entregue à família olímpica e torcedores dos Jogos Rio 2016, neste sábado (30/07/16). Com cinco estações – Nossa Senhora da Paz, Jardim de Alah, Antero de Quental, São Conrado e Jardim Oceânico -, o novo trecho é um dos principais bens de mobilidade das Olimpíadas para a cidade. A nova linha tem capacidade para transportar 300 mil pessoas por dia, retirando das ruas cerca de 2 mil veículos por hora/pico.

A Linha 1 (General Osório – Uruguai) ficará aberta das 5h até 1h30, de segunda a sábado, e das 6h30 até 1h30, aos domingos e feriados. Nos dias 5 (abertura), 6, 12, 13 e 21/08, os trens circularão até 2h, para atender a alguns eventos especiais, como as cerimônias de abertura e encerramento e eventos noturnos no Engenhão.
Na Linha 2 (Botafogo – Pavuna), a operação será das 5h às 0h, de segunda a sábado, e entre 7h e 0h, aos domingos e feriados, fora destes horários não haverá serviço de trens. Nos dias 5 e 21/08, a circulação de trens ocorrerá entre 7h e 2h para atender às cerimônias no Maracanã.
A Linha 4 funcionará entre 6h e 1h, em dias de semana e aos sábados. Aos domingos e feriados, o novo trecho funcionará das 7h até 1h, com exceção dos dias 5, 6, 12, 13 e 21/08, quando os trens circularão até 2h.
No dia 22/08, um dia após o término dos Jogos Olímpicos, a Prefeitura do Rio decretou feriado. O horário de funcionamento do MetrôRio compreenderá o período das 7h às 23h, tanto para a Linha 1 quanto para a Linha 2. A Linha 4 estará fechada.

Para a aquisição do Rio Card Jogos Rio 2016, 35 máquinas de autoatendimento serão instaladas entre as estações Cardeal Arcoverde, General Osório, Botafogo, Nossa Senhora da Paz, Antero de Quental, Jardim de Alah, São Conrado, Jardim Oceânico, Carioca, Largo do Machado, Praça Onze e Uruguai. Os preços são R$ 25 (um dia); R$ 70 (três dias); R$ 160 (sete dias). 

Prefeitura-RJ




Linha 4 vai beneficiar 300 mil pessoas por dia e tirar da rua 2 mil veículos por hora/pico em cada sentido do eixo

A maior mobilidade que o Rio de Janeiro ganha com os Jogos Olímpicos, a Linha 4 do Metrô foi inaugurada neste sábado (30/7/16). A cerimônia de abertura, realizada na estação Jardim Oceânico, contou com a presença do Presidente da República em exercício, Michel Temer, do governador licenciado Luiz Fernando Pezão, do vice-governador Francisco Dornelles, do secretário de Estado de Transportes, Rodrigo Vieira, e do prefeito do município do Rio, Eduardo Paes, entre outras autoridades.
A nova linha metroviária começa a operar na próxima segunda-feira (1/8), entre Barra da Tijuca e Ipanema, encurtando distâncias para melhorar a qualidade de vida da população e proporcionando aos cariocas e visitantes uma alternativa de transporte rápido, moderno, eficiente e sustentável.
A implantação da Linha 4 vai aumentar a produtividade na cidade e gerar uma economia de cerca de R$ 883 milhões por ano, de acordo estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), com a redução de pelo menos uma hora no tempo de deslocamento, em congestionamentos entre a Barra e a Zona Sul.

A Linha 4 vai transportar 300 mil pessoas por dia, retirando das ruas cerca de 2 mil veículos por hora/pico em cada sentido do eixo Barra da Tijuca-Zona Sul. De acordo com o estudo de demanda desenvolvido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), a migração de passageiros de outros meios de transporte para a Linha 4 permitirá a redução de aproximadamente 40% nas viagens de automóveis nesse trecho. Estes usuários representam cerca de 28% da demanda total da Linha 4. Para os ônibus, a redução prevista é de cerca de 48%, contribuindo com 72% da demanda total.
Por isso, espera-se a diminuição no trânsito e no número de acidentes, grande contribuição para o meio ambiente e menos incômodo à saúde da população, com a redução das poluições sonora e do ar. Com a conclusão das obras, a concessionária MetrôRio, responsável pelo funcionamento das linhas 1 e 2, assumiu também a operação da Linha 4 e, a partir de agora, o passageiro poderá se deslocar entre a Pavuna e a Barra, pagando apenas uma passagem.
O governador Pezão lembrou os esforços de todas as esferas de governo – federal, estadual e municipal – para executar a nova linha e reforçou a importância de investir em projetos de mobilidade.

Em entrevista à imprensa, o secretário de Transportes ressaltou que o Rio de Janeiro tem um histórico de grandes eventos desde 1992, quando a cidade sediou a Conferência Ambiental ECO 92, passando pela Jornada Mundial da Juventude e a Copa do Mundo de 2014, além do Carnaval e Réveillon.

Na ocasião, o secretário apresentou ainda o novo painel da estação São Conrado, composto por vitrais que formam rostos de crianças da comunidade da Rocinha. O trabalho foi doado pelo artista Vik Muniz e é a primeira obra fixa dele no Rio de Janeiro. O acesso Lagoa, nova saída construída a partir da expansão da estação General Osório, que compõe a Linha 1, também foi concluído e estará aberto à população a partir de 1º de agosto.
Maior obra de infraestrutura urbana da América Latina
Este é um projeto do Governo do Estado do Rio executado pela Concessionária Rio Barra. A Linha 4 do Metrô foi a maior obra de infraestrutura urbana realizada nos últimos anos na América Latina. Construída em seis anos, dentro da média mundial para sua alta complexidade técnica, a nova linha metroviária cumpriu as normas internacionais mais rigorosas para a construção e operação de metrôs no mundo. O projeto utilizou tecnologias de ponta nacional e internacional para atravessar bairros densamente povoados, com menor impacto à superfície e aos moradores do entorno.
Foram cerca de 340 empresas e mais de 200 especialistas e consultores nacionais e internacionais envolvidos no projeto. Ao longo destes seis anos de obra, os canteiros passaram por auditorias externas e a construção recebeu a certificação de gestão de qualidade ISO 9001.
O custo total do empreendimento é R$ 9,7 bilhões, sendo R$ 8,5 bilhões de recursos do Governo do Estado e o restante, da Concessionária Rio Barra. O investimento está dentro da média mundial para obras de metrô em grandes centros urbanos e metrópoles.
Impacto socioeconômico durante a construção
Desde 2010, quando as obras começaram, foram gerados cerca de 30 mil postos de trabalho diretos e indiretos, distribuídos R$ 3 bilhões em salários a profissionais de 23 dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal. Foram pagos cerca de R$ 3 bilhões em impostos municipais, estaduais e federais (31% do valor do empreendimento), recurso que deve ser investido pelos governos como melhorias à população.
Dados da Construção
Quantidade de concreto utilizado: 665.346 m3 ≈ 8 estádios do Maracanã

Quantidade de explosivos utilizados: 1.640.400 toneladas ≈ 152 Réveillons em Copacabana

Estações de tratamento de água: Cerca de 220 milhões de litros tratados e reaproveitados, o que daria para abastecer quase 20 mil casas em um mês.
Tempos de viagem
Jardim Oceânico – Nossa Senhora da Paz: 13 minutos
Jardim Oceânico – Botafogo: 23 minutos
Jardim Oceânico – Carioca – 34 minutos
Jardim Oceânico – Estácio: 42 minutos
Jardim Oceânico – Uruguai: 50 minutos
Jardim Oceânico – Del Castilho: 1 hora, com transbordo
Jardim Oceânico – Pavuna: 1h20 com transbordo
Antero de Quental – Carioca: 24 minutos
São Conrado – Carioca: 27min 

Gov – RJ

 

 

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