O bairro pertencente à região administrativa do Centro fica distante apenas uma hora da cidade. A Ilha foi ocupada pelos franceses antes mesmo da fundação da cidade do Rio de Janeiro, assim Paquetá ganhou importância histórica, foi celeiro de alimentos, tornou-se refúgio de Dom João VI e abrigou o patriarca da independência, José Bonifácio, cuja propriedade abrigará as instalações do futuro Museu de Comunicação e Costumes.
Com seu casario centenário, suas ruas de terra e pouquíssimos veículos motorizados, o transporte é feito por charretes motorizadas, bicicletas, triciclos e os chamados ecotaxis. Paquetá investe em atrações culturais para atrair visitantes, sem deixar de lado o clima de cidade do interior. Pouco mais de 4.500 pessoas moram na ilha e algumas trabalham na cidade do Rio. O trajeto entre o Rio e a Ilha é feito através de barcas saindo da Praça VX levando cerca de 70 minutos para completar a travessia, promovendo uma viagem ao início do século XIX com clima bucólico que é um convite para o relaxamento.
Mudanças no deslocamento na Ilha
A Prefeitura do Rio entregou, em (22/05/2016), os 17 carros elétricos que vão substituir as charretes utilizadas para passeios turísticos em Paquetá. O transporte por cavalos foi proibido após recomendação do Ministério Público – que apontou sinal de maus-tratos e mau estado de conservação das cocheiras, além de contaminação ambiental por conta da urina e das fezes dos animais.
Foram recolhidos os 31 cavalos que ainda faziam o serviço . Os animais foram levados para o Centro de Proteção Animal Fazenda Modelo, em Guaratiba, onde passaram por exames e receberam tratamentos e cuidados específicos (colocação de ferradura, banho, corte de crina, entre outros) e microchips de identificação.
A gestão do novo serviço permanecerá com a Charretur, cooperativa que gerenciava as charretes puxadas pelos cavalos. Após a abertura de processo licitatório, a empresa vencedora ministrou treinamento para os condutores, que ganharam uniformes da prefeitura.
Em agosto de 2015, por meio de uma resolução da Secretaria Especial de Promoção e Defesa dos Animais (Sepda), ficou estabelecido que os cavalos poderão ser adotados por qualquer pessoa física ou jurídica que assinar termo se comprometendo a não utilizá-los, em hipótese alguma, para fins comerciais e/ou de tração. Dos 31 cavalos recolhidos em Paquetá, 20 foram doados à ONG Santuário das Fadas, de Itaipava, e os demais serão encaminhados para outro local ainda a ser definido. Prefeitura – RJ
Um pouco da historia da ilha de Paquetá
A Ilha de Paquetá foi descoberta em 1555, por André Thevet, que era cosmógrafo da expedição francesa de Nicolas Durand de Villegagnon a fim de fundar a França Antártica. Era habitada pelos índios Tamoios que já chamavam a ilha por esse nome.
Somente em 18 de dezembro de 1556, o rei Francês reconheceu a descoberta de André Thevet, sendo essa data até hoje considerada como aniversário da ilha.
Com a vitória dos Portugueses contra os Franceses, a ilha passou para o controle dos vencedores que, em 1565, mesmo ano da fundação da cidade do Rio de Janeiro, a dividiram em duas sesmarias.
Em 1697 foi construída a Capela de São Roque, padroeiro da ilha.
Durante a Revolta da Armada, em 1893 a ilha foi ocupada durante seis meses pelos marinheiros sublevados o que ocasionou diversos prejuízos para a população local.
Paquetá é o bairro compreendido pela pequena Ilha de Paquetá, no interior da baía de Guanabara, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil.
Constitui-se num tradicional e pacato recanto turístico do Rio de Janeiro, a poucos minutos da agitação da metrópole, habitado por população das classes média e média-baixa. A segurança e tranquilidade da ilha atraem visitantes nacionais e estrangeiros, que a elegem para namorar, passear e se divertir.
O bairro possui infra-estrutura turística completa com hotéis, restaurantes, hospital, policiamento, comércio e serviços.
O acesso à ilha é feito por linha regular de barcas e por catamarãs e aerobarcos, a partir da Praça XV de Novembro, no centro do Rio de Janeiro.
Na ilha não é permitido o tráfego de veículos motorizados particulares: apenas bicicletas e carros elétricos que se locomovem nas ruas revestidas de saibro e coloridas pelos flamboyants. Destaca-se o serviço de táxi, o chamado “eco-taxi”, uma bicicleta com uma espécie de cabine atrás. Somente é permitido o tráfego de carros de serviço como os da polícia, bombeiros e ambulância.
São cerca de 4550 moradores fixos, em sua maioria de famílias antigas na Ilha, com forte vínculo comunitário.
Parte dessa população trabalha no Rio de janeiro, usando o serviço das barcas para chegar ao continente.
Parte dos trabalhadores é absorvida pelos órgãos públicos que administram e operam o dia-a-dia da Ilha, como COMLURB, CEDAE, Fundação Parques e Jardins , etc. Parte é absorvida pelas atividades voltadas para o turismo, hotéis, restaurantes , etc.
A essa população fixa acrescentamos os veranistas, que têm casa na Ilha e vêm com a família nos finais de semana ou férias. Avalia-se que pelo menos 50% dos domicílios da Ilha sejam de veranistas.
Aos moradores e veranistas somam-se os turistas e visitantes que vêm passar o dia, pegando a barca ou aerobarco pela manhã para Paquetá e retornando no final de um dia de lazer, ou pernoitam nos hotéis e pousadas da Ilha.
ALGUNS PONTOS DE DESTAQUE NA ILHA DE PAQUETÁ – Praça Pintor Pedro Bruno – Fica na saida da estação das barcas. TRANSPORTE – CCR Barcas Como chegar barcas horárioTransporte na IlhaTrenzinho Charrete A charrete foi substítuida pelos carros elétricos e o passeio passa pelos principais pontos da ilha. Bicicleta e Quadriciclo Aluguel de Bicicletas e quadriciclo. São diversas lojas com diversos modelos, aluguel por dia, por hora de 8h às 17h. Pontos: ao longo da Rua Furquim Werneck.
Aluguel Bicicletas |
Video sobre a Ilha de Paquetá
PÃO DE AÇUCAR | PONTOS TURISTICOS |