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ilha de paquetá |
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Historia da ilha de Paquetá
A Ilha de Paquetá foi descoberta em 1555,
por André Thevet, que era cosmógrafo da expedição francesa de Nicolas Durand de
Villegagnon a fim de fundar a França Antártica. Era habitada pelos índios
Tamoios que já chamavam a ilha por esse nome.
Somente em 18 de dezembro de 1556, o rei Francês reconheceu a descoberta de
André Thevet, sendo essa data até hoje considerada como aniversário da ilha.
Com a vitória dos Portugueses contra os Franceses, a ilha passou para o controle
dos vencedores que, em 1565, mesmo ano da fundação da cidade do Rio de Janeiro,
a dividiram em duas sesmarias.
Em 1697 foi construída a Capela de São Roque, padroeiro da ilha.
Durante a Revolta da Armada, em 1893 a ilha foi ocupada durante seis meses pelos
marinheiros sublevados o que ocasionou diversos prejuízos para a população
local.
Paquetá é o bairro compreendido pela pequena
Ilha de Paquetá, no interior da baía de Guanabara, no estado do Rio de Janeiro,
no Brasil.
Constitui-se num tradicional e pacato recanto turístico do Rio de Janeiro, a
poucos minutos da agitação da metrópole, habitado por população das classes
média e média-baixa. A segurança e tranquilidade da ilha atraem visitantes
nacionais e estrangeiros, que a elegem para namorar, passear e se divertir.
O bairro possui infra-estrutura turística completa com hotéis, restaurantes,
hospital, policiamento, comércio e serviços.
O acesso à ilha é feito por linha regular de
barcas e por catamarãs e aerobarcos, a partir da Praça XV de Novembro, no centro
do Rio de Janeiro.
Na ilha não é permitido o tráfego de veículos motorizados particulares: apenas
bicicletas e charretes se locomovem nas ruas revestidas de saibro e coloridas
pelos flamboyants. Destaca-se o serviço de táxi, o chamado "eco-taxi", uma
bicicleta com uma espécie de cabine atrás. Somente é permitido o tráfego de
carros de serviço como os da polícia, bombeiros e ambulância.
São cerca de 4550 moradores fixos, em sua
maioria de famílias antigas na Ilha, com forte vínculo comunitário.
Parte dessa população trabalha no Rio de janeiro, usando o serviço das barcas
para chegar ao continente.
Parte dos trabalhadores é absorvida pelos órgãos públicos que administram e
operam o dia-a-dia da Ilha, como COMLURB, CEDAE, Fundação Parques e Jardins ,
etc. Parte é absorvida pelas atividades voltadas para o turismo, hotéis,
restaurantes , etc.
A essa população fixa acrescentamos os veranistas, que têm casa na Ilha e vêm
com a família nos finais de semana ou férias. Avalia-se que pelo menos 50% dos
domicílios da Ilha sejam de veranistas.
Aos moradores e veranistas somam-se os turistas e visitantes que vêm passar o
dia, pegando a barca ou aerobarco pela manhã para Paquetá e retornando no final
de um dia de lazer, ou pernoitam nos hotéis e pousadas da Ilha.
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