Baixada Fluminense
Refere-se principalmente à antiga região da “Baixada da Guanabara”, que engloba desde de Itaguaí até área do entorno da Baía de Guanabara (excluindo-se a região de Niterói-São Gonçalo). Municípios da Baixada Fluminense teve um certo desenvolvimento a partir do ciclo de mineração no Brasil, no século XVIII, quando foi grande corredor de escoamento do ouro de Minas Gerais.
Já no século XIX, foi uma das primeiras regiões de plantio do café em nosso pais. Com a criação da Estrada de Ferro Dom Pedro II ( atual E .F . Central do Brasil ) , já no Segundo Reinado (1840-1889), o que esvaziou as rotas tradicionais pelos rios e caminhos da região, mas faz surgir novas vilas e povoados, que hoje formam as principais cidades dessa região.
A Baixada Fluminense começou a receber obras de drenagem no inicio do século XX, de forma a habilitá-la para receber a grande leva de migrantes vindos de outros cantos do país em busca de melhores condições de vida na então capital federal, a cidade do Rio de Janeiro, bem como diminuir os problemas de saúde, tais como os surtos de malária que assolavam a região.
Na segunda metade deste mesmo século, ficou consolidada sua imagem como uma região de grandes problemas sociais e de violência urbana, que perdura até hoje. Das regiões em que costuma ser dividido o Estado do Rio de Janeiro, é a segunda mais populosa, com mais de três milhões de habitantes, só sendo superada pela capital.
Quanto aos municípios que a compõem, há unanimidade com relação a Duque de Caxias, Nova Iguaçu, São João de Meriti, Nilópolis, Belford Roxo, Queimados e Mesquita, todos ao norte da cidade do Rio de Janeiro. Alguns estudiosos também incluem Magé e Guapimirim (a leste), Japeri, Paracambi, Seropédica e Itaguaí (a oeste e noroeste).